Já andava há uns tempos para comentar este assunto. Aqui não se vêm cães nem gatos. É raro. Cães já vi alguns mas gatos o primeiro que vi foi esta sexta passada.
Aonde andam eles?
... na República do Congo, no meio da savana...
Já andava há uns tempos para comentar este assunto. Aqui não se vêm cães nem gatos. É raro. Cães já vi alguns mas gatos o primeiro que vi foi esta sexta passada.
Aonde andam eles?
Aqui pôr o cinto de segurança não é obrigatório. Mas como europeu habituado que ainda estou, tenho posto sempre.
No sábado estava um bafo impressionante, um calor do cacete. Apanhei um táxi para ir para o clube de ténis. Tinha posto uma tshirt na mochila mais umas tralhas (podia ser que desse para jogar um volei).
Quando saio do táxi, olho para a camisa que tinha vestida e dei graças por ter uma tshirt na mochila.
Pôr ou não pôr o cinto já não é só uma questão de segurança mas também de apresentação. (como se pode ver na foto…)
Dia 7 de Fevereiro tornou-se um dia memorável. Dia de aniversário (3 anos em greve de fumo) e uma noite muito interessante.
Começou por uma ida ao diplomat, um bar com música ao vivo (música congolesa cantada em “lingalá” – língua congolesa). A banda tinha de tudo, desde órgão, percussão, clarinete, sax… e 3 a 4 solistas.
Entre afinações de guitarra no meio da música (como se ninguém tivesse a tocar), músicas enoremes que parece que nunca mais acabam, paragens enormes entre músicas como se tivessem a ensaiar (ainda estava pouca gente) a desafinações entre as 3 ou 4 vozes (à parte das entradas cantavam afinados) vejo um gajo todo bem vestido a ir ao palco uma ou duas vezes. Blazer azul escuro assertoado com botões dourados, calça de vinco amarelo canário, chapéu em napa preta camisa azul clara e gravata da mesma cor - a emanar estilo por onde passava... E claro, sapato preto bem bicudo.
Normal pensei eu, caprichou na fatiota para sair…
Entramos, o barman diz-nos que estão a rodar um clip. Esperamos uns segundos e indica-nos uma mesa. Imaginem quem é o interprete…? Exacto, o gajo da fatiota…
Com um relógio bem grande, sentado no bar, com duas gajas ao lado (nenhuma delas deslumbrante…) com flutes de champanhe a fazer o seu playback, o normal. Depois take 2…
Penduram um lençol branco na parede e siga. Uma gaja de cada lado mais atrás a dançar e tá a gravar. Memorável...
Depois destes ex-libris, a noite continuou dentro do normal…
É muito mais fácil encontrar bicicletas deste género, de pedalar com as mãos, que as que estamos habituados desde novos… Porquê não sei.
Uma amostra do tunning congolês. Também já vi um que nos pára-choques tinha uma cortina feita de corrente.