Antes de vir para cá toda a gente me falava do pôr do sol. Esse ainda não vi.
Fica uma recordação do nascer do sol hoje.
... na República do Congo, no meio da savana...
Antes de vir para cá toda a gente me falava do pôr do sol. Esse ainda não vi.
Fica uma recordação do nascer do sol hoje.
Acabei de chegar a um admirável mundo novo. Afinal esta terra é um paraíso do cacete.
Na chegada não me posso queixar que estava uma pessoa à nossa espera que nos fez passar pelos trâmites todos como uma águia a passar por um enxame de mosquitos (com o bónus de ter mandado um gajo apanhar as nossas malas).
As malas estavam demorando demais pelo que comecei a temer que a minha sorte era andar sem malas durante uma semana mas já vinha preparado para esse facto e trazia uma mochila com roupas para durar algum tempo… homem prevenido… não precisa de ir ao El Corte Brazzaville comprar roupas “actuais” (a julgar pela forma como os locais se vestem aqui…).
A fauna automóvel é linda, ainda vi pouca, mas táxis com luz interior roxa foi um bom aperitivo para o tuning que espero presenciar não tarda…
Na visita à obra deu para perceber que aqui o mundo é mesmo diferente. Muitos andam descalços e se lhes deres umas botas eles guardam e continuam a trabalhar descalços. As capas para a chuva não são para trabalhar são para vir para o trabalho. A chover não se trabalha aqui.
Os putos a ir para a escola andam todos com camisas de cor igual consoante o ano em que estão. A vida aqui começa cedo. Às 6 da matina já estava na obra a tomar o pequeno almoço e vi que a cidade começa a acordar por essa hora também.
Ao almoço primeira incursão na cozinha congolesa: arroz com feijão (a empresa mãe é brasileira…). Também nunca fui esquisito…